20 C
Belo Horizonte
sábado, 16 / janeiro / 2021

Aumenta preocupação com doenças ligadas ao Aedes aegypti no verão

Facebook
Twitter
Pinterest
WhatsApp
Linkedin
Email
Telegram
Viber

Mais Lidas

PIB da construção civil deve crescer 4% em 2021

Expansão do setor pode ser a maior desde 2013

Visconde de Mauá: saiba o que fazer e quando ir para a cidade

Além da boa gastronomia, o município localizado no estado do Rio de Janeiro, tem muito mais a oferecer. O centrinho da vila é um encanto, e além disso, seus atrativos naturais são incríveis.

Brasileira é uma das vítimas do ataque em igreja de Nice, diz Itamaraty

Governo brasileiro repudiou o atentado e presta assistência consular

Revista Cosmopolitan coloca duas brasileiras entre os bumbuns mais belos do Instagram

A revista Cosmopolitan fez uma lista com os 55 bumbuns mais belos do Instagram.

Com a chegada do verão no Brasil e da chuva em diversas regiões, uma preocupação de saúde pública aumenta: o crescimento da circulação do mosquito Aedes aegypti e das doenças associadas a ele (chamadas de arboviroses urbanas), como dengue, zika e chikungunya.

Conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre o tema, lançado em dezembro, entre janeiro e novembro foram registrados 971.136 casos prováveis de dengue no Brasil, com 528 mortes. As maiores incidências se deram nas regiões Centro-Oeste (1.187,4 por 100 mil habitantes), Sul (931,3/100 mil) e Nordeste (258,6/100 mil).

No mesmo período, as autoridades de saúde notificaram 78.808 mil casos de chikungunya, com 25 óbitos e 19 casos em investigação. As maiores incidências ocorreram no Nordeste (99,4 por 100 mil habitantes) e Sudeste (22,7/100 mil). Já os casos de zika, até o início de novembro, totalizaram 7.006, com incidência mais forte no Nordeste (9/100 mil) e Centro-Oeste (3,6/100 mil).

Na avaliação do professor de epidemiologia da Universidade de Brasília Walter Ramalho, este é o momento de discutir o problema do Aedes aegypti e as medidas necessárias para impedir sua proliferação. O maior desafio é diminuir os focos de criação dele.

O Aedes está no Brasil há mais de 100 anos. Em alguns momentos, já chegou a ser erradicado. Mas nos últimos 30 anos o inseto vem permanecendo e, segundo o professor Ramalho, se adaptando muito bem ao cenário de urbanização do país e do uso crescente de materiais de plástico, que facilitam o acúmulo de água propício à reprodução do mosquito.

“Todos esses materiais, que podem durar muito tempo na natureza, podem ser criadouros do mosquito. A gente tem que olhar constantemente o domicílio, não somente na terra como nas calhas. Este é um momento do começo da chuva. Se não fizermos esse trabalho e se a densidade do mosquito for elevada, não temos o que fazer”, alerta o professor.

Ele lembra que não se trata apenas de um cuidado com a própria pessoa e sua casa, mas com o conjunto da localidade, uma vez que domicílios com foco de criação acabam trazendo risco para toda a vizinhança.

O professor da UnB acrescenta que o cuidado no combate aos focos não pode ser uma tarefa somente do Poder Público. Uma vez que qualquer residência, terreno ou imóvel pode concentrar focos, é muito difícil que as equipes responsáveis pela fiscalização deem conta de cobrir todo o território.

Ramalho destaca que as doenças cujos vírus são transmitidos pelo mosquito são graves. A dengue hemorrágica pode trazer consequências sérias para os pacientes.

“A zika causou microcefalia no Nordeste e em algumas cidades de outras regiões. E precisamos nos preocupar com a chikungunya. Ela causa sintomatologia de muitas dores articulares. Muitas pessoas passam dois, três anos sentindo muitas dores. Isso causa desconforto na vida durante todo esse período”, afirma.

Campanha

No mês passado, o governo federal lançou uma campanha contra a proliferação do Aedes com o lema “Combater o mosquito é com você, comigo, com todo mundo”.  O desafio é conscientizar os cidadãos sobre a importância de limpar frequentemente estruturas onde possa haver focos e evitar a água parada todos os dias.A campanha conta com a difusão de peças publicitárias em meios de comunicação, alertando sobre esses cuidados e sobre os riscos da disseminação do mosquito e as consequências das doenças associadas a ele. 

Edição: Graça Adjuto

  • Tags
  • Chikungunya
  • Dengue
  • Doenças
  • Verão
  • Zika
Facebook
Twitter
Pinterest
WhatsApp
Linkedin
Email
Telegram
Viber
- Publicidade -

Mais Notícias

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -

Últimas Notícias

Só nas últimas 24h MG registra 120 óbitos por covid-19

Minas Gerais chega a quase 11 mil mortos por corona

Governador determina que PM intensifique fiscalização nas festas de fim de ano

governador Romeu Zema (Novo) convocou a Polícia Militar de Minas de Gerais (PMMG)

Renovação de CNH já pode ser solicitada pelo MG app

Mais de 70 serviços do Governo de Minas são disponibilizados no aplicativo

Anvisa certifica farmacêutica chinesa que desenvolveu CoronaVac

Resolução foi publicada hoje no Diário Oficial da União

Anvisa inspeciona voos procedentes do Reino Unido

Medida é para evitar propagação da variante do coronavírus