29.1 C
Belo Horizonte
sexta-feira, 15 / janeiro / 2021

Rio: Secretaria de Saúde transfere pacientes de hospitais de campanha

Facebook
Twitter
Pinterest
WhatsApp
Linkedin
Email
Telegram
Viber

Mais Lidas

PIB da construção civil deve crescer 4% em 2021

Expansão do setor pode ser a maior desde 2013

Conheça a FG Big Wheel, 2ª maior roda gigante do Brasil

A FG Big Wheel é a segunda maior Roda Gigante do país, perdendo apenas para a Rio Star no Rio de Janeiro.

Revista Cosmopolitan coloca duas brasileiras entre os bumbuns mais belos do Instagram

A revista Cosmopolitan fez uma lista com os 55 bumbuns mais belos do Instagram.

Visconde de Mauá: saiba o que fazer e quando ir para a cidade

Além da boa gastronomia, o município localizado no estado do Rio de Janeiro, tem muito mais a oferecer. O centrinho da vila é um encanto, e além disso, seus atrativos naturais são incríveis.

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) informou hoje (17) que decidiu transferir os pacientes com covid-19 internados em seus hospitais de campanha para outras unidades “de forma preventiva”.

Segundo a SES, a medida foi tomada porque o contrato de prestação de serviço da organização social (OS) Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) terminará amanhã (18), e a OS teria informado no dia 14 que não prestaria mais os serviços.

Em nota, o Iabas diz que solicitou a rescisão do contrato, mas não pediu o fechamento dos hospitais. A OS afirma que não foi informada previamente da decisão da SES e acusa o governo de falta de  transparência na gestão. 

A OS lembra que o governo do estado já havia decretado intervenção nos hospitais de campanha. “Desde a intervenção decretada no dia 2 de junho, todas as ações relacionadas a esses hospitais passaram a ser determinadas pela Fundação Saúde, que, no entanto, seguiu utilizando a mão de obra e os fornecedores de serviços e insumos contratados pelo Iabas.”

SES nega fechamento

A nota divulgada hoje pela secretaria diz que 26 pacientes que estavam internados no Hospital de Campanha do Maracanã e oito que estavam no de São Gonçalo serão transferidos para outras unidades. Ao todo, 23 desses pacientes estavam em unidades de terapia intensiva (UTIs).

A secretaria nega que os hospitais estejam sendo fechados e diz que a Fundação Saúde, que é estadual, cederá profissionais para atuarem neles.

Contratos do estado do Rio de Janeiro no contexto da pandemia de covid-19 vêm sendo alvo de denúncias de irregularidades e corrupção desde maio. O ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos foi preso na semana passada, acusado de integrar uma organização criminosa que fraudou contratos de compra de respiradores pulmonares usados em pacientes com covid-19.

Santos havia sido exonerado do cargo depois que o ex-subsecretário Gabriell Neves foi preso, em maio, sob suspeitas relacionadas a contratos como o que previa a construção de sete hospitais de campanha, dos quais apenas dois foram inaugurados. Os hospitais foram prometidos para o fim de abril, mas a unidade do Maracanã só ficou pronta em maio, e a de São Gonçalo, em junho.

O governador do estado, Wilson Witzel, também é investigado pela compra dos respiradores, mas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), e a crise na saúde se tornou a principal fundamentação para o pedido de impeachment que tramita contra ele na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. No último dia 15, o governador usou sua conta no Twitter para negar participação no suposto esquema, diante de notícias de que Edmar Santos teria assinado um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República.

“Com relação às informações divulgadas pela imprensa sobre um possível acordo de delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santos com a PGR,  reafirmo, com serenidade e firmeza, o meu compromisso com a população do Rio de Janeiro de governar com ética e transparência”, escreveu o governador na rede social.

Riocentro

Sob administração municipal, o Hospital de Campanha do Riocentro desmobilizou 200 leitos de enfermaria nesta semana devido à diminuição da demanda por atendimento e à queda dos indicadores relacionados à pandemia. O hospital chegou a ter 500 leitos de enfermaria e foi uma das unidades de referência no atendimento à covid-19 na capital, ao lado do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla.

A Secretaria Municipal de Saúde informou, porém, que todos os leitos de UTI continuarão em funcionamento. Em entrevista a jornalistas nesta sexta-feira, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, disse que gostaria que hospitais de campanha estaduais também mantivessem as UTIs em funcionamento, o que inclui dois que foram montados pela iniciativa privada na Barra da Tijuca e na zona sul da capital.

Edição: Nádia Franco

  • Tags
  • Corona
  • Covid-19
  • Hospital de Campanha
  • Rio
  • Rio Centro
  • Secretaria de Educação
  • SES
Facebook
Twitter
Pinterest
WhatsApp
Linkedin
Email
Telegram
Viber
Artigo anteriorFórmula 1 confirma dois casos de coronavírus
Próximo artigoAfetadas pela pandemia, 3,5 milhões de micro e pequenas empresas poderão parcelar débitos fiscais
- Publicidade -

Mais Notícias

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -

Últimas Notícias

Só nas últimas 24h MG registra 120 óbitos por covid-19

Minas Gerais chega a quase 11 mil mortos por corona

Governador determina que PM intensifique fiscalização nas festas de fim de ano

governador Romeu Zema (Novo) convocou a Polícia Militar de Minas de Gerais (PMMG)

Renovação de CNH já pode ser solicitada pelo MG app

Mais de 70 serviços do Governo de Minas são disponibilizados no aplicativo

Anvisa certifica farmacêutica chinesa que desenvolveu CoronaVac

Resolução foi publicada hoje no Diário Oficial da União

Anvisa inspeciona voos procedentes do Reino Unido

Medida é para evitar propagação da variante do coronavírus